domingo, 12 de julho de 2009

Criando um clima

Com um projeto luminotécnico bem executado o home theater fica ainda mais acolhedor e sofisticado, tornando-se o espaço perfeito para relaxar e assistir a um bom filme

Texto: Patrícia Julien

O sofá é confortável, a tela e o som têm qualidade de cinema, mas para que o ambiente fique perfeito, a iluminação é fundamental. Para criar um clima aconchegante, a luz indireta e periférica é a mais indicada e, de preferência, com lâmpadas quentes, amareladas e âmbar, que são mais confortáveis e não distorcem as cores. A aposta nos circuitos independentes e no dimmer pode gerar a intensidade luminosa desejada, combinações interessantes e novos cenários.

A lâmpada ideal
As mais indicadas são as halógenas, grupo que inclui dicroicas, minidicroicas, PAR e AR, que possibilitam uma iluminação pontual e permitem o uso de dimmer. A dicroica é uma boa opção para a luz pontual e a AR funciona muito bem para destacar objetos de decoração, pois é uma luz de foco fechado, que não ofusca. A arquiteta Roseana Monteiro também indica o uso da fluorescente T5.

O requinte da luz
Os 30 m² do home theater criado pelos arquitetos Adriano Stancati e Daniele Guardini, da A+D Arquitetura + Design (Campinas Decor 2009), possuem um sistema de automação que cria cenas por luz indireta. Atrás da parede de gesso há lâmpadas fluorescentes T5 (36W - cor 830) dimerizadas. Os nichos e degraus possuem fitas de LED (2W) na cor âmbar e a luz geral fica por conta dos spots embutidos no teto equipados com minidicroicas (25W) com ângulo de 32 graus. O rebaixo chanfrado no teto de gesso acartonado, bem como os rasgos e nichos, recebem lã de rocha de 96 kg/m³ para garantir uma perfeita eficiência acústica. Dispersas pelo ambiente, velas de LED, da Philips, complementam o projeto luminotécnico.

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