domingo, 30 de agosto de 2009

Sede da Unilever, em Villa Elisa, Paraguai

Pré-fabricação de painéis de tijolos cerâmicos traz novas descobertas e tecnologias ao uso de materiais tradicionais - e, na forma de um brisesoleil, trabalha a imagem corporativa da sede da Unilever no Paraguai



A primeira visão que se tem do edifício, ao longe, é a do brise-soleil cerâmico que se ergue em perspectiva e protege a fachada sul da sede da Unilever, na pequena cidade de Villa Elisa, Paraguai, região metropolitana de Assunção. Um elemento de força, que trabalha a imagem corporativa da multinacional. Essa, aliás, era uma das exigências do concurso de anteprojeto vencido pela equipe do Gabinete de Arquitectura: um edifício que investisse na imagem corporativa, com valores ambientais, qualidade espacial e desenvolvimento com inovação. Era também necessário ser financeiramente atrativo e ter funcionalidade nos espaços propostos.

O local da obra herdava uma fábrica abandonada, com uma pequena edificação na porção leste e alguns pilares construídos. Uma das primeiras decisões foi utilizar a cobertura de aço da construção existente, de duas águas. Mas invertê-la e posicioná-la na parte oeste do terreno, passando a cobrir um novo espaço. A laje então exposta da antiga construção assumiu a função de um terraço-jardim.

Nas fachadas norte e sul, o brise é o protagonista. "As altas temperaturas no Paraguai fazem com que 47oC seja algo comum. Por isso, construir sombras é uma exigência", explica Solano Benítez. Para buscar eficiência do material e eficiência financeira de construção, desenvolveu-se um sistema de pré-fabricação de painéis cerâmicos, feitos com tijolos instalados "em pé" nas fôrmas, solução para gerar economia e máxima utilização do material. Primeiro, faz-se a estreita laje, que recebe os painéis, um a um. Há vergalhões apenas nas lajes. "Utilizamos o solo e a gravidade como aliados", conta. "Construímos como se constroem pontes, fazendo com que cada parte que se levante seja a que possibilite levantar a seguinte", explica.

A fachada norte, na parte posterior do terreno, foi a primeira a receber o brise. Por desconfiança dos engenheiros, ganharam reforços com cabos de aço. Mas estão lá apenas de enfeite: testes garantiram o equilíbrio do conjunto, submetido a provas de esforços. E a fachada sul, a principal, pôde receber o brise sem os cabos de aço. O desenho trabalha a perspectiva e brinca com o olho humano: dependendo de onde se está, não se percebe que a primeira laje, no alto, é paralela ao chão.

"Essa condição de olhar os materiais como uma matéria nos permite imaginar novas formas de trabalhar com peças que já temos à disposição, mas exigindo que os novos desenvolvimentos sejam capazes de responder a condicionantes antes não solicitadas pela tradição", diz Solano.

Na entrada do edifício, painéis de vidro dispostos em um quase ziguezague marcam a recepção, que traz cadeiras de chapas de aço também fabricadas pelo arquiteto. São feitas com apenas uma chapa com as extremidades cortadas na diagonal, e dobrada para que tenha seis lados. Na área do staff, o grande chamariz é o jardim de inverno, instalado de forma triangular a leste da planta, em uma abertura na antiga laje. Para seu fechamento, vidro. Sem nenhum caixilho ou outro suporte estrutural: os vidros se autossustentam. "Os vidros são erguidos como volumes, não como planos", explica Solano. São peças de 8 mm a 10 mm, instaladas na diagonal e com faces formando volumes em uma linha não contínua. A partir do meio, os volumes se invertem.

O tijolo cerâmico marca também os interiores. Seja nos vértices que delimitam o auditório, seja na cobertura cerâmica de alguns corredores ou como peças quebradas, com as pontas aparentes em uma das salas de reunião.

Na cobertura plana, tradicionais telhas cerâmicas cobrem o espaço para proteger a impermeabilização, evitam a superexposição da laje ao sol e delimitam o caminho em que não se pode pisar - enquanto deques de madeira guiam os visitantes aos espaços ocupáveis na área da laje da antiga edificação, hoje cumprindo também a função de terraço.

sexta-feira, 28 de agosto de 2009

Italiana Fhiaba chega ao Brasil

O refrigerador com cave integrada está à venda na Florense

O refrigerador com cave integrada está à venda na Florense

A Elettromec passa a distribuir com exclusividade os refrigeradores da marca italiana Fhiaba, reconhecida por seus produtos de alta performance, que aliam luxo e design.

Entre os lançamentos, o refrigerador em inox com máquina de gelo interna, sistema de resfriamento rápido de bebidas, que pode acompanhar adega climatizada com capacidade para 60 garrafas e prateleiras em madeira para melhor controle de umidade.

O preço médio do conjunto é de R$ 80 mil.

terça-feira, 25 de agosto de 2009

Dracena Home inagura no Itanhangá

A gaiola menor custa R$ 138, já a versão grande sai por R$ 218

A gaiola menor custa R$ 138, já a versão grande sai por R$ 218

A Dracena Home acaba de abrir as portas no Espaço Itanhangá. São mais de 400 itens para decoração que primam pela delicadeza, com foco na natureza, em geral feitos em madeira de demolição, alumínio reciclado, ferro forjado, vidro, resina e osso.

Vasos de alumino que imitam bambu gigantes estão entre os destaques da loja

Vasos de alumino que imitam bambu gigantes estão entre os destaques da loja

domingo, 23 de agosto de 2009

Casa da chácara Las Anitas, no Paraguai, do Gabinete de Arquitectura

Na casa de chácara, o tijolo cerâmico é protagonista: está nas lajes, nos piss, nas paredes e nos painéis que, em ziguezague, protegem a área de estar e desenham o corredor dos quartos


A cerca de 200 km de Assunção, um clima úmido dá outros ares à planície paraguaia. E foi em meio a uma neblina meio suíça, meio londrina, que encontramos a Las Anitas, uma casa na zona rural, implantada um metro acima da pista de pouso da chácara a que pertence.

Pela distância da capital paraguaia, esta é uma das poucas obras do Gabinete de Arquitectura que não foi construída por eles, mas por construtoras locais. E, mais uma vez, o tijolo cerâmico é o protagonista, adquirindo formas e funções variadas, como se desse um novo passo de dança a cada lugar que escolhe para pousar.

Uma grande fôrma vertical em ziguezague e com lados trapezoidais é a responsável por dar forma aos tijolos quebrados misturados com concreto, formando painéis de fechamento de 6 m de altura e apenas 4 cm de espessura. Os painéis foram fabricados já no local em que deveriam ser instalados e todos se autossustentam. A grande divisão em ziguezague percorre 36 m a oeste da planta, ora protegendo a área de estar, ora delineando um corredor na área das habitações privadas. Apenas uma parte dos painéis fica aparente na fachada oeste, pois estão recuados e cobertos pelo fechamento cerâmico que forma a caixa da fachada. A leste, portas de vidro de correr protegidas por uma cobertura de aço (a pedido do cliente) abrem a casa à paisagem e formam uma varanda.

Na cobertura, vigas de concreto em forma de V reproduzem os diagramas de esforço e são mais eficientes. "Elas resolvem uma estrutura complexa com uma menor quantidade de elementos", explica Solano Benítez. Tirantes metálicos trabalham com a viga.

A área das habitações é conformada em um retângulo ao norte da planta, que também recebe a cozinha e uma pequena sala. No nível superior há dois mezaninos: um com vista para a área de estar, outro, como um terraço, para a paisagem ao norte.

sexta-feira, 21 de agosto de 2009

Casa Abu & Font, em Assunção, Paraguai, do Gabinete de Arquitectura

Residência projetada para a mãe do arquiteto mostra uma arquitetura rígida na utilização de materiais e flexível nas funções. O térreo, fechado, traz segurança e intimidade. Mas por um sistema de roldanas, as portas de madeira se abrem aumentando e transformando o espaço em uma ampla área de convívio



"Minha mãe estava com medo." Essa frase sempre acompanha as explanações de Solano Benítez ao falar da Casa Abu, a residência projetada para sua mãe em um bairro de Assunção. O medo tem uma explicação: um de seus parentes tinha acabado de ser sequestrado.

A casa, então, tinha de lhe transmitir segurança. "Construir para proteger uma casa contra todas as intempéries, do sol e das chuvas e proteger das coisas que fortalecem a indiferença, o medo e a solidão. Uma casa como ferramenta de resistência, onde de novo se abrigue a vida", diz Solano no memorial da casa.

A senhora Abu (o nome vem de abuela, avó em português), mãe de Solano, não viveria só. "Na casa também mora um dos meus irmãos, solteiro. O único inteligente", explica, brincando, Solano. E está sempre habitada por muitas pessoas: em seus 750 m2, permite horas de intimidades e horas de reunião de família em fins de semana que podem chegar a receber 40 pessoas: são sete filhos (seis deles casados) e 25 netos. A arquitetura, aqui, é quem se transforma para abrigar com intimidade e segurança quando a casa está vazia, e com espaço e grandes aberturas quando se enche de gente.

Para isso, uma das primeiras soluções foi inverter o conceito de terraço-jardim. E o grande espaço de convívio abre-se no térreo. É nesse pavimento que fica a sala, em um vão livre de 15 m, amparada por portas que, por um sistema de roldanas, podem se abrir totalmente. "É o conceito de abertura cumprindo o que seu nome lhe pede", diz Solano. Abertas, unem o jardim frontal e posterior com sala. Nesse pavimento também fica parte dos serviços: cozinha, despensa e lavanderia. Todas discretas, a nordeste da planta.

A casa é sustentada por duas vigas Vierendeel de 14 m, que descarregam seu peso em quatro pilares localizados nos limites do terreno. Viguetas longitudinais equilibram as tensões internas. As vigas Vierendeel são "furadas", o que atinge uma das premissas do trabalho de Solano: buscar a maior eficiência dos materiais. E todo esse conjunto é arrematado por uma laje cerâmica presa por cabos de aço, e aparente na sala. Em forma de abóbada, a laje da casa Abu fez Solano se emocionar quando esteve na praça do Patriarca, em São Paulo, e viu o projeto da cobertura, de Paulo Mendes da Rocha (2002). "Elas têm a mesma ideia e quase a mesma dimensão. Mas Paulo usou outra forma de sustentação", conta.

É possível ver os tijolos da laje dispostos de forma inclinada. "Assim, aproveitamos mais seu comprimento: inclinados passam a ter um comprimento de ponta a ponta maior do que deitados", explica Solano. Mais uma vez, a busca pela maior eficiência dos materiais. O canteiro funciona como um laboratório. "Se não pesquisamos, se não assumimos a possibilidade do erro, nunca encontraremos um novo resultado", diz.

E o tijolo é explorado em formas e funções variadas.

"É o material de construção mais barato em nosso país, e é utilizado nesta casa no extremo de suas capacidades", diz Solano. O tijolo compõe a laje, o piso da entrada, o fechamento (com as paredes externas duplas) e, ainda, é o que forma os elementos vazados que fazem a fronteira entre a sala e a rampa que leva ao piso superior - onde está a parte privada da casa: quatro dormitórios, incluindo o de Abu na fachada noroeste, recortado por baixas e estreitas aberturas retangulares. O calor paraguaio exigiu soluções como a altura de 5 m da caixa que forma o andar superior, o que aumenta o volume de ar no espaço - os dormitórios, nos extremos da planta, conservam o maior volume de ar, devido à inclinação da cobertura cerâmica.

O subsolo, onde se chega por uma discreta porta que se abre a uma escada, carrega um ambiente de calma. É aqui que mora o filho solteiro. O controle de temperatura é aquele típico de espaços que estão abaixo da terra. Jardins fazem a intermediação entre as habitações e o exterior, visível apenas por uma pequena abertura que dá ao jardim a noroeste da planta. Nota-se com mais precisão, nesse espaço, a utilização dos vidros reciclados, de tamanhos diversos, que permeiam toda a casa. Sempre na busca da mais eficiente aplicação dos materiais. "Onde não há muito, a austeridade é mais do que necessária. E a estratégia para consegui-la é operar apenas com o imprescindível", conclui Solano.

terça-feira, 18 de agosto de 2009

Leve Portinari para casa

A tela Descobrimento do Brasil é uma das obras que ganhou versão em gravura

Clássicos como O Descobrimento do Brasil ganharam versão em gravura

Que tal ter um Portinari na sala? A boa notícia é que as reproduções de telas famosas do pintor brasileiro com maior projeção internacional acabam de chegar ao Rio, e estão à venda na Vilaseca Assessoria de Arte. Gravuras de clássicos como o Lavrador de Café e o Descobrimento do Brasill estão entre os títulos que integram o acervo da loja.

As cópias, impressas em tela, tem autorização do herdeiro de Portinari, seu filho João Candido, que detém os direitos autorais sobre as pinturas do pai. O preço médio das gravuras é de R$ 800, com acréscimo de R$ 500 quando utilizado chassi especial de cedro. A loja oferece ainda molduras especiais para acompanhar as obras.

segunda-feira, 17 de agosto de 2009

Arquitetura de interiores dribla espaço exíguo do escritório da Glem



Diversos locais especialmente criados para atender os Jogos Pan-Americanos no Rio de Janeiro perderam suas funções após o evento. É o caso das áreas sob a arquibancada de concreto do tombado Estádio de Remo, na Lagoa Rodrigo de Freitas. Sob concessão da empresa de empreendimentos imobiliários Glem, o espaço ganhou novas ocupações, como o escritório da própria empresa instalado em uma faixa da área disponível.

"O programa consistia em colocar em um espaço extremamente desfavorável e exíguo - sob um canto triangular da arquibancada - um centro de operações, salas de diretoria, três salas de reunião formais e espaços para os encontros informais, atendimento, copa e vestiários", contam os arquitetos Ivo Mairenes e Rafael Patalano, responsáveis pelo projeto.

O escritório executou o projeto com maestria, dando ao local uma atmosfera moderna, prática e sofisticada, assim solicitada pelo cliente. A solução foi dividir o vão em três níveis, com lajes de concreto pré-moldado para acomodar o programa. Como o primeiro dos três níveis é semienterrado e as fachadas são atreladas ao design do estádio, os arquitetos criaram um chamariz no interior, tirando partido do vazio central permeável que interliga todos pisos. Assim, instalaram um grande balaio, tramado com vigas de madeira laminada de eucalipto e bambu em contraste com a rigidez do concreto aparente.

Nesse espaço irregular acontece a circulação vertical, definida por escadas curvas de concreto amparadas por corrimão de aço inox, e a horizontal, com uma passarela de vidro no segundo piso. "Por causa desse vazio, os usuários deixam de se encaixar em seus respectivos locais de trabalho para participar de maneira dinâmica e interativa de todo o edifício", explicam os arquitetos.

Iluminação com segurança A cobertura de concreto não permitia aberturas, e as poucas existentes ficavam restritas às duas únicas pequenas fachadas. Uma delas, quase toda ocupada pela rampa de acesso à arquibancada que, por ser pública, facilitaria o acesso indesejável ao escritório, exigiu um planejado e refinado sistema de segurança. Apesar de mais suscetível a invasões, esse lado da construção oferecia a visão da lagoa e do Cristo Redentor. Para que apenas a luz e as belas vistas pudessem adentrar o escritório, planejaram-se longos e estreitos rasgos nas alvenarias.

Já a fachada dos fundos era mais alta e segura, mas se abria para um grupo de confusas e precárias construções. O projeto barrou a poluição visual, permitindo a entrada de luz natural por um semicírculo de vidro translúcido de segurança, que definiu esse plano.

De acordo com os arquitetos, tanto o mobiliário quanto as divisórias, portas e forros acompanham a filosofia de contrastes determinada pela arquitetura. Um trabalho elaborado de marcenaria define as áreas internas de cada pavimento. No primeiro piso, paredes curvas otimizam o espaço irregular. No segundo, como uma colmeia, divisórias de correr formam os ambientes da diretoria, mas possibilitam a sua integração quando necessário. Nos dois pavimentos inferiores, o forro de gesso embute lógica, elétrica e iluminação, e personaliza os espaços com seu desenho criativo.

A luz artificial nos locais de trabalho é básica, de forma a contribuir com a produtividade dos funcionários. Já na circulação, a luz foi planejada com mais requinte, destacando a trama do balaio e dando dramaticidade ao coração do escritório.

sexta-feira, 14 de agosto de 2009

Poltrona Costela em série numerada

A poltrona sai por R$ 7.218 no showroom Hetty Goldberg

A poltrona sai por R$ 7.218 no showroom Hetty Goldberg

Criada em 1956 pelo arquiteto e cenógrafo argentino Martin Eisler, a poltrona Costela volta a ser fabricada em série numerada, com direito à assinatura de Eisler gravada na base em aço inox, com autorização e supervisão de sua família.

A produção inclui ainda pufe e sofá de dois e três lugares com almofadas em capitonê no assento e no encosto, presas na base por velcros. Os pés sobre sapatas basculantes garantem firmeza ao sentar. A peça saiu de linha em 1963, e de lá para cá, só podia ser encontrada através de antiquários e colecionadores. Agora está no Rio com exclusividade no showroom Hetty Goldberg.

terça-feira, 11 de agosto de 2009

Papel de parede mutante

A coleção Patent Color, do fabricante alemão Marburg, chega a carioca Guilha

A coleção Patent Color, do fabricante alemão Marburg, chega a carioca Guilha

Que tal mudar a cor do papel de parede da sua casa a cada nova decoração, sem desgrudá-lo da parede? A coleção Patent Color, desenvolvida pelo fabricante alemão Marburg em celulose com algodão, oferece várias opões de texturas e desenhos em alto relevo, sempre na cor branca. Depois de colado na parede, é só pintar (ou repintar) nas cores que você mais gosta, usando tinta látex à base de água ou acrílica.

A novidade acaba de aterrissar na Guilha do Casa Shopping. O preço do rolo de papel com desenhos em alto-relevo, medindo 1 metro por 5 metros de comprimento é R$ 398, com R$ 45 por cada rolo colocado.

domingo, 9 de agosto de 2009

Italiana Fhiaba chega ao Brasil

O refrigerador com cave integrada está à venda na Florense

O refrigerador com cave integrada está à venda na Florense

A Elettromec passa a distribuir com exclusividade os refrigeradores da marca italiana Fhiaba, reconhecida por seus produtos de alta performance, que aliam luxo e design.

Entre os lançamentos, o refrigerador em inox com máquina de gelo interna, sistema de resfriamento rápido de bebidas, que pode acompanhar adega climatizada com capacidade para 60 garrafas e prateleiras em madeira para melhor controle de umidade.

O preço médio do conjunto é de R$ 80 mil.

sexta-feira, 7 de agosto de 2009

Butzke lança nova linha de mobiliário

Linha Jacarta está à venda na carioca Novo Ambiente

Linha Jacarta poderá ser adquirida pelo site da marca

A grife catarinense Butzke lançou na Abimad 2009, a maior feira de alta decoração da América Latina, a linha Jacarta, composta de sofá, poltrona e mesa de centro, com dimensões generosas, e acompanhada por set de almofadas super bacanas.

Destaque para o sofá Jacarta com chaise

Destaque para o sofá Jacarta com chaise

Além da linha Jacarta, a Butzke lança também o aparador Copacabana, acompanhado ou não de banqueta. Um produto coringa que pode ser usado como mesa, aparador, büffet, bancada de trabalho, entre outras possibilidades. Outras novidades são a cadeira de balanço Arpoador e biombos, com painel interior em tecido.

A mesa aparador Copacabana, com acabamento em laca preta

A mesa aparador Copacabana, com acabamento em laca preta

quarta-feira, 5 de agosto de 2009

Lareira de vidro para curtir o inverno carioca

Um motivo a mais para reunir amigos e degustar um bom vinho

Um motivo a mais para reunir amigos e degustar bons vinhos

Já pensou ter uma lareira de vidro na sala de estar? É o que propõe a marca alemã Schott, que acaba de lançar no Brasil o vitrocerâmico Robax, um super vidro que pode suportar cinco mil horas de exposição a temperaturas de até 560 graus. Com ele, o ambiente fica aquecido sem que a proteção se altere, evitando fagulhas e fumaça.

O vidro protetor tem apenas quatro milímetros de espessura

O vidro protetor tem apenas quatro milímetros de espessura

Com apenas quatro milímetros de espessura, o vidro Robax serve não só para lareiras e fornos, como também para painéis de radiadores de calor, placas de cobertura para projetores luminosos e refletores e, ainda, em aplicações especiais, como envidraçamentos. Um item que adiciona conforto térmico e charme, com segurança, na decoração.

Com 104 m², este chalé em Monte Verde é um sonho

 

Estrutura de madeira, telhas de concreto, panos de vidro e pedra canjiquinha compõem esta casa de campo

Um casal que mora em Praia Grande, SP, tinha um terreno de 7 500 m² em Monte Verde, estância serrana de Minas Gerais, e sabiam o que queriam: de imediato, uma cabana e, para o futuro, uma pousada. Em 2002, eles pediram aos arquitetos paulistas Paulo Elias e Leandro Alegria um projeto com estrutura de madeira, telhas de concreto e pedra do tipo canjiquinha. “Quanto ao visual da cabana, a proposta foi fazer algo diferente dos chalés alpinos, que pipocam na região”, emenda Leandro. Os profissionais estudaram a melhor implantação no lote, buscaram materiais e recursos para aquecer a construção, além de valorizarem a vista e a privacidade. A obra durou cerca de um ano e incluiu várias melhorias no terreno: cortes e aterros, abertura de acessos, infraestrutura elétrica e hidráulica. No fim dos trabalhos, a proprietária ficou grávida e a lavanderia no subsolo virou uma suíte para a criança. “Ficou tão personalizado que eles desistiram de posteriormente alugar o chalé”, conta Leandro. Mas não abandonaram a ideia da pousada, hoje concluída: os donos conheceram os pais de Leandro e os convidaram para tocar o negócio. Estas 28 fachadas de chalés e casas de madeira são pura inspiração para você também realizar esse sonho.

image 

Um deque de 7 x 4 m amplia o espaço de estar. O desenho da cobertura privilegiou o uso de vigas robustas (de 28 x 6 cm) em lugar de tesouras, que atravessariam o teto no ambiente interno. Essa solução permitiu sustentar o peso das telhas de concreto (Tégula), mantendo a sensação de que o pé-direito é elevado no interior. Projeto de Paulo Elias e Leandro Alegria.

 

 

image

A casa fica apoiada sobre uma caixa oca de 50 cm de altura, de concreto e alvenaria, que impede a subida da umidade. A exceção ocorre na sala de estar, que incorpora esses centímetros visando atender ao desejo do cliente de um pé-direito mais alto (4,20 m). As esquadrias de cumaru foram desenhadas e produzidas pelos arquitetos, donos da marcenaria Arteoficina. “Alternei painéis fixos e folhas de correr para simplificar e baratear”, diz Leandro. Os deques são de ipê. Projeto de Paulo Elias e Leandro Alegria.

 

image

 

 

O spa tem iluminação zenital (vinda do teto), uma cobertura de policarbonato translúcido fixada acima do pergolado. “Uma grelha no alto deixa o ar quente sair e evita o gotejamento do vapor condensado”, diz Leandro. Projeto de Paulo Elias e Leandro Alegria.

domingo, 2 de agosto de 2009

Pastilhas com estilo em projetos de cozinha

A cozinha projetada pela arquiteta Cláudia Santos combina tons de pastilhas, em nuances de inox, com os eletrodomésticos

Cozinha projetada por Claudia Santos combina tons de pastilhas, em nuances de inox, com os eletrodomésticos

Escolher o revestimento certo para a decoração de uma cozinha pode ser uma ótima opção para imprimir estilo e personalidade ao ambiente. Convidamos quatro arquitetas para sugerir idéias e soluções para transformar o cômodo com pastilhas e texturas irreverentes, seja para chão ou parede, apostando em design e variedade de cores e materiais.

Claudia Santos
Na cozinha projetada por Claudia Santos, a idéia foi criar uma parede de pastilhas grandes, no tom inox combinando com os eletrodomésticos. “O ambiente ficou charmoso e moderno”, afirma a arquiteta. Além disso, ela acredita que a utilização das pastilhas nessa tonalidade e tamanho sugerem novo olhar sobre o cômodo. “Geralmente as pastilhas usadas nas cozinhas são na tonalidade vermelha ou ameixa. Nuances de prata raramente são uma opção”, explica.

Emmília Cardoso

Para este projeto, Emmília Cardoso também optou por pastilhas no tom inox para a cozinha. A arquiteta utilizou pastilhas médias somente em uma parte da parede para dar um diferencial contrastante com os eletrodomésticos e o piso em madeira. “Optei por uma pastilha brilhante, para refletir os utensílios do local. O brilho metálico é o grande destaque da cozinha”, conclui Emmília.

Monique Granja

Monique Granja usou a criatividade no projeto de divisória para cozinha integrada. A arquiteta optou por pastilhas com diferentes tonalidades de marrons, criando harmonia com a sala de jantar. “Como era um ambiente integrado, apliquei uma cor alegre, que pudesse ser aproveitada no restante do espaço”, explica. Ela aproveitou a tonalidade das pastilhas da divisória como suporte nos detalhes também da sala de estar, criando um ambiente em completa sintonia.

Sophia Galvão

Misturar nuances foi a solução de Sophia Galvão ao criar esse projeto para cozinha em Itaipava, região serrana do Rio. “Minha idéia era utilizar as pastilhas na parede, como convencionalmente é feito. Contudo, achei mais interessante utilizar no chão”, explica. A arquiteta optou por pastilhas grandes, devido a localidade as quais seriam aplicadas. As cores branco e preto foram pensadas para combinar com a bancada em mármore preto e os eletrodomésticos brancos.