terça-feira, 29 de dezembro de 2009

Fachada é preservada em ampliação da Galeria Progetti, de Rua Arquitetura, no Rio de Janeiro
Situada em um edifício histórico de 1889, a Galeria Progetti completa o circuito das artes na antiga capital brasileira e conecta Brasil e Europa
Por Patrícia Larsen e Nathália Larsen Fotos Nelson Monteiro

quinta-feira, 24 de dezembro de 2009

Residência em São Paulo, do escritório Drucker Arquitetura

Com referências à arquitetura paulista dos anos 1950, projeto de residência valoriza a fluidez e a integração dos espaços para aproveitar ao máximo a privilegiada localização
Por Juliana Nakamura Fotos João Ribeiro

Ao se deparar com o lote de 2.500 m² no alto do morro do Morumbi, na zona Sul de São Paulo, a arquiteta Monica Drucker sabia que havia encontrado o lugar ideal para a residência que seu cliente procurava. A área dispunha de uma condição privilegiada que conciliava a vista para o skyline urbano da Marginal do Rio Pinheiros, com a tranquilidade de uma rua arborizada, além de excelentes condições de privacidade asseguradas pelo desnível de 1,5 m em relação à via.

Desde os anos de 1950 o terreno vinha sendo ocupado por uma casa com ótima implantação, metragem adequada e quartos com varandas generosas. Por isso, a ideia inicial foi realizar um projeto de reforma para ajustar a edificação de linhas tipicamente modernistas às necessidades de seus novos usuários - um casal com três filhos adultos. Mas após a análise minuciosa da estrutura, descobriu-se que o retrofit seria econômica e tecnicamente inviável, o que acabou levando à demolição completa da antiga construção.

A intervenção mais radical não significou, contudo, perda de toda a bagagem histórico-cultural. Ao contrário. No projeto de Monica é possível identificar elementos do repertório do modernismo paulista, como as janelas horizontais, os balanços e as linhas de ângulos e brancura rígidos. "A casa se estende quase como um código de barras voltado para a paisagem da cidade", define a arquiteta.

Além da linguagem, a localização do platô original foi mantida por duas razões. Primeiro para preservar o grupo de árvores e bambus existentes e que, agora, definem a entrada, destacando a volumetria, os balanços de 3,60 m e os quadros transparentes. Segundo, porque a implantação permitia atender plenamente aos desejos dos moradores, que ansiavam por uma casa clara, aberta para o verde, mas sem comprometimento da privacidade.

Como forma de valorizar a transparência e privilegiar a integração visual entre interior e exterior, o projeto tirou partido do uso extensivo de vidro, enquadrado por caixilhos de alumínio anodizado, quase sempre em portas de correr. Para dar ainda mais permeabilidade aos espaços, o mesmo mármore travertino levigado utilizado no corredor de acesso à casa reveste o piso de ambientes internos, como nas salas de jantar e estar.

Em contraposição às salas geralmente fechadas nas laterais que caracterizam as edificações tipicamente modernistas, a arquiteta propôs fechamentos de vidro que permitem inundar os ambientes de luz natural, inclusive na entrada da sala, onde o pé-direito atinge 4,5 m. A transparência farta exigiu, porém, soluções para controle da incidência da luz. Telhas termoacústicas ocultas por platibandas foram distribuídas por toda a cobertura para melhorar o conforto e a eficiência energética da edificação. O mesmo motivo levou à instalação de brises e persianas nas faces mais sujeitas à insolação, recurso que contribuiu para resguardar a privacidade dos moradores em ambientes do pavimento superior, ao nível da rua.

O programa distribui-se por dois pavimentos. No térreo foram alocados salas de estar, de jantar, o home theater e o escritório, revelados por altas portas retráteis que interligam os ambientes como um grande loft. No mesmo nível encontram-se a copa e a cozinha, que se abrem inteiramente para a área de lazer externa.

Segundo a arquiteta, diante de ambientes com metragens tão amplas, um dos desafios foi proporcionar uma ambientação aconchegante à casa. Tal preocupação levou à especificação de elementos de escala monumentais, como os lustres da sala de estar. Do lado externo, outra saída encontrada para amenizar a rigidez dos blocos brancos foi a inserção de elementos de madeira, especialmente no deck da piscina e no forro da área da churrasqueira.

Caixilho
A presença de amplos panos de vidro com caixilhos de alumínio branco caracteriza muitos trabalhos de Monica Drucker. Mas nessa casa no Morumbi, a arquiteta queria escamotear ainda mais os perfis, favorecendo a integração entre os lados interno e externo. A solução encontrada, em parceria com o fabricante de esquadrias, foi utilizar uma pintura que reproduz a tonalidade neutra do aço inox. Como o projeto exigia o uso de caixilhos robustos para vencer grandes vãos, outro recurso adotado foi reduzir a largura dos perfis para 6 cm e compensar na espessura.

Distribuição de cargas
Para viabilizar uma estrutura esbelta, capaz de flexibilizar os espaços internos e não comprometer o visual leve e limpo, o projeto estrutural teve como ponto crucial a utilização de laje nervurada de 60 cm de espessura. Nesse tipo de elemento, a zona de tração é constituída por nervuras entre as quais é inserido material inerte, no caso, EPS (poliestireno expandido ou isopor). "Com isso, além de uma superfície plana e rígida, foi possível empregar pilares quase imperceptíveis nas salas de estar e jantar, onde temos vão de 13 m e pé-direito de 4,5 m", explica Monica Drucker.

terça-feira, 15 de dezembro de 2009

Estúdios Terra, em Belo horizonte, se aproveita de declive natural do terreno, de Arquitetos Associados


Declive natural do terreno torna-se espaço habitável em edifício projetado por iniciativa de arquitetos e longe de incorporadores. Duas partes distintas conformam a obra, tanto em relação ao programa quanto à lógica construtiva
Por Simone Sayegh Fotos Eduardo Eckenfels

O programa e o terreno são completamente diferentes, mas a abordagem aproxima os Estúdios Terra 240 do projeto da Praça da Pampulha (também publicado nesta edição). Ambos em Belo Horizonte, saídos do mesmo escritório, Arquitetos Associados. Dessa vez os responsáveis pelo projeto foram Carlos Alberto Maciel e Bruno Santa Cecília. O Terra nasceu em 2006, e exportou conceitos para a Pampulha. Foi nos Estúdios que o tijolo se afirmou como opção construtiva - a primeira vez que os arquitetos empregaram o material foi em 1999, na Praça Milton Campos, em Betim, MG - que se desdobra intensamente na praça. Além disso, o aproveitamento da topografia, acidentada ou não, como condicionante ativa da arquitetura está presente nos dois projetos. No edifício, o declive natural do terreno torna-se espaço habitável enquanto que na praça cria-se o aclive, e se potencializa o uso. "Não é mera coincidência, a topografia é sempre fato gerador do projeto", explica Carlos Alberto.

O bairro escolhido para o edifício contribuiu para reforçar as particularidades do projeto, que quebra conceitos consagrados do mercado imobiliário. Santa Lúcia é resultado de um parcelamento dos anos 50, em região de topografia bastante acidentada. Diversas vias projetadas nunca foram implantadas pela inviabilidade topográfica, e segundo a Carta Geológica do Município várias características limitantes colocam a região em situação geológica de risco. Segundo os arquitetos, esse conjunto de restrições deslocou os interesses do mercado imobiliário para outros bairros, mas com o esgotamento do estoque de terrenos o bairro tornou-se a última grande área livre da região centro-sul de Belo Horizonte, apesar da infraestrutura deficiente. "O zoneamento na área permite baixo coeficiente de aproveitamento, o que faz com que o bairro apresente baixa densidade e maior porção de áreas verdes comparativamente a outros", completa.

Por ser um edifício corporativo, não na concepção total da palavra, há salas comerciais. Mas por ser fruto de uma iniciativa de arquitetos, e não de empreendedores imobiliários cujo programa é definido por corretores e incorporadores, exploram-se detalhes de ocupação pouco usuais. "O projeto não é uma reação a um programa pré-estabelecido, mas torna-se parte de um processo que vai da escolha do terreno, passando pelas definições de tipologia, projeto arquitetônico, coordenação e gerenciamento dos projetos complementares e da obra", explica Bruno. Para começar, as áreas de trabalho apropriam-se do declive, em oposição à ocupação com garagens e espaços residuais. O terreno apresentava aterros pré-existentes de até 8 metros, desafio aceito pelos arquitetos que ocuparam o declive em duas partes distintas em relação ao programa, à tipologia e à lógica construtiva.

O resultado formal do edifício é fonte dessas distinções, marcadas pelo escalonamento dos pavimentos, o que evitou a escavação e a construção de arrimos altos. O Terra divide-se em térreo com estacionamento, dois pavimentos inferiores e dois superiores. Em sua concepção original, previa uma maior ocupação do terreno e sete unidades comerciais no primeiro pavimento. Problemas durante a execução das fundações obrigaram os arquitetos a modificar o projeto com a obra em andamento.

Dessas alterações resultam a área aberta ao nível do terreno, a diminuição de duas unidades comerciais no primeiro pavimento e a adoção dos pilares em "V" para equilíbrio do volume superior em apenas dois pontos de apoio nas fundações.

Os dois pavimentos inferiores conformam escritórios em planta livre, com janelas horizontais tipo fita coerentes com a lógica construtiva da estrutura independente de concreto armado. Esses pavimentos são ocupados pelo escritório de arquitetura, com acesso independente. Já os dois pavimentos superiores abrigam cinco estúdios dúplex, pouco usuais para espaços comerciais, com sala e copa no pavimento inferior, mezanino e banheiro no nível superior.

"A localização das prumadas de água e esgoto permite diferentes usos para os estúdios, de maneira a liberar o restante do pavimento e do mezanino à ocupação livre", explica Bruno. Entre os dois volumes mais densos a arquitetura respira no espaço preenchido apenas pelos pilotis. A abertura para o público e urbano, tão necessária na talvez utópica busca pela integração, restringe-se apenas na pintura epóxi que desenha os grandes números que marcam as vagas de estacionamento.

sexta-feira, 11 de dezembro de 2009

Praça na Pampulha se impõe, mas respeita atrações do entorno, de Arquitetos Associados, em Belo Horizonte

De um lado, espaço para eventos. De outro, lugar para uso cotidiano. A equipe do Arquitetos Associados respeitou a escala e a ambiência do local, mantendo as visadas livres em praça próxima ao conjunto da Pampulha, de Niemeyer
Por Simone Sayegh Fotos Eduardo Ekenfels

terça-feira, 8 de dezembro de 2009

HIGH LINE PARK

Parque em Nova York, de James Corner Field Operations e Diller Scofidio + Renfro, foi implantado em linha férrea elevada, desativada desde 1980
POR CAMILA VIEGAS-LEE FOTOS FRAN PARENTES

O High Line, o mais novo parque de Nova York, foi inaugurado no que era uma linha férrea elevada abandonada desde 1980. Iniciativas públicas e privadas - incluindo ações da Associação dos Amigos do High Line - arrecadaram 44 milhões de dólares para a reforma e transformação para um novo uso. O resto dos 152 milhões de dólares foram levantados pela prefeitura (leia-se Michael Bloomberg) e por mais de 30 projetos em construção ao redor do parque - como o de Renzo Piano para a nova sede do Whitney Museum.

Segundo o New York Times, essa talvez seja uma das parcerias públicas privadas mais bem-sucedidas da cidade. A primeira seção, aberta em junho de 2009, vai da rua Gansevoort (um quarteirão abaixo da rua 12) até a rua 20. A segunda, da rua 20 à 30, deve abrir em 2010 totalizando 2,33 km de extensão. A linha férrea original de 1934 chegava até o Soho, mas a parte sul foi demolida nos anos 60 - e este teria sido o destino de toda a extensão da antiga linha se não fossem os esforços da associação formada em 1999 a partir de uma reunião entre empreiteiros e moradores do bairro.

Em 2002, os Amigos do High Line conseguiram provar para a prefeitura que os impostos gerados pelo parque seriam maiores que os custos de construção e reforma. No ano seguinte eles abriram um concurso arquitetônico e paisagístico. O estúdio de paisagismo James Corner Field Operations e o escritório de arquitetura Diller Scofidio + Renfro foram escolhidos. Dois anos mais tarde começou a construção, realizada em três fases. Todo o material que estava apoiado na estrutura foi removido e mapeado - o que inclui os trilhos de ferro, o cascalho, a terra e uma camada de concreto. Construiu-se um sistema de drenagem e a segunda camada de concreto, que faz parte da estrutura do elevado, passou por restauro e impermeabilização.

Depois, os elementos de ferro da estrutura do High Line foram lixados para a remoção da pintura original - que era de chumbo e, portanto, tóxica. Tudo realizado dentro de tendas fechadas de um pouco mais do que sete metros para deter as partículas de tinta. O ferro recebeu três novas camadas de tinta - a última, da mesma cor da original.

As partes que estavam quebradas foram restauradas e o que estava faltando foi refabricado para se aproximar do desenho original. E finalmente, instalaram-se faixas de metal inclinadas abaixo da estrutura para protegê-la de pombas.

A partir daí, a primeira seção do parque propriamente dito pôde ser construída. Essa fase incluiu a instalação de 3,5 mil placas pré-fabricadas de concreto para laje, 60 assentos de ipê brasileiro e peruano, dois elevadores, duas escadas rolantes e o plantio de cerca de mil árvores e 50 mil mudas de diferentes tipos de vegetação. E, sentado em uma das espreguiçadeiras entre as ruas 14 e 15, tem-se a melhor vista do rio Hudson.

Luminárias LED de alta eficiência foram integradas aos trilhos e iluminam o caminho do visitante à noite. As luzes ficam abaixo do nível dos olhos, o que permite que a vista se ajuste à luz ambiente. Outras lâmpadas também foram instaladas debaixo do High Line para iluminar a rua.

De acordo com os autores, o projeto foi inspirado na "beleza melancólica encontrada no High Line" - onde flora e fauna retomaram um espaço urbano que tinha sido abandonado pelo homem. A ideia era "reajustar um veículo industrial e o transformar em um instrumento de prazer pós-industrial". Para quem visita, é fascinante pensar que toneladas de carne, legumes e leite foram transportadas dos portos do Leste de Midtown aos mercados do Sul da ilha nos anos 40 e 50. O último carregamento, em 1980, continha três compartimentos de peru congelado.

Este é o segundo parque para pedestres construído a partir de linhas férreas do mundo. O primeiro, o Promenade Plantée, fica no 12o arrondissement em Paris. Há ainda projetos para a construção de um no Bloomingdale Trail, em Chicago, e no elevado do velho Viaduto Reading, em Callowhill, na Filadélfia.

sábado, 5 de dezembro de 2009

VEDASIKA – Nova geração de impermeabilizantes da Sika


A SIKA, líder mundial em impermeabilizantes lança no Brasil o Vedasika®, o mais moderno aditivo líquido para concretos e argamassas, que impermeabiliza e plastifica a mistura impedindo por completo o surgimento da umidade e seus efeitos posteriores.

É um produto com característica 2 em 1, ou seja, além de impermeabilizar a massa, também é substituto da cal,melhorando muito a trabalhabilidade da mistura e proporcionando maior coesão, facilidade na aplicação e acabamento, reduzindo as perdas e diminuindo as trincas após a cura total do produto.
O Vedasika® pode ser aplicado em alicerces, paredes de encosta e subsolos, paredes internas e externas expostas, contra-pisos nivelador de lajes e em piscinas e caixas d'água enterradas.

Além da praticidade de ser um 2 em 1, outro grande benefício do Vedasika® é RENDER O DOBRO quando comparado com qualquer outro produto similar do mercado. O consumo é simplesmente a METADE! Com apenas 1 litro para cada saco de cimento, obtém-se uma argamassa de alta qualidade, proporcionando economia, maior segurança e durabilidade.

Outra vantagem é proporcionar maior economia para o consumidor final e para o profissional. Com a massa mais coesa não há desperdício de material para o consumidor e nem retrabalho para o profissional.

SOBRE A SIKA

Com a matriz sediada em Baar, na Suíça, a Sika é Pioneira e Líder Mundial na fabricação de Produtos Químicos, empregados na Impermeabilização, Vedação, Colagem, Reforço e Proteção das Estruturas de Concreto na Construção Civil.

A Empresa também está presente na indústria, no setor automotivo e na manufatura de componentes e equipamentos.

Atuando no Brasil há 75 anos, a multinacional participou de grandes obras de engenharia do mundo, como a Usina Hidrelétrica de Itaipu, Cristo Redentor (RJ), Rodovia dos Imigrantes (SP), Túnel São Gotardo (Suíça), Metrô de Milão, Embaixada em Pequim e Torre Macau (China), Fábricas da Coca-Cola (Canadá e América Latina), Fábricas da Philip Morris (Rússia), Fábrica da Motorola (Escócia), Fábrica da Bavária (Colômbia), Fábrica da Volkswagen (África do Sul) e Aeroporto Internacional de West Palm Beach (EUA).

quarta-feira, 4 de novembro de 2009

Almofadas indianas

Pufes étnicos aterrissam na Balai

Pufes étnicos aterrissam na Balai

A Balai, especializada em decoração oriental, acaba de receber da Índia coleção de pufes redondos em algodão bordado, disponíveis em diversas cores e padrões. Boa dica para dar toque colorido e exótico em casa.

As almofadas estão disponíveis em diversas cores e padrões

As almofadas estão disponíveis em diversas cores e padrões

O modelo maior tem 70 centímetros de diâmetro por 20 centímetros de altura e sai por R$ 478. Já a versão menor, com 40cm de diâmetro por 20cm de altura, custa R$ 286.

quarta-feira, 7 de outubro de 2009

Casa Shopping celebra 25 anos no Casa Cor Rio

O Casa Shopping comemorou 25 anos em funcionamento com festa para 800 convidados na Casa Cor, nesta segunda-feira. Marcaram presença Antonio Neves da Rocha, que assinou a decoração, Sérgio Rodrigues, Guto Índio da Costa, Caco Borges, André Piva, Paola Ribeiro, Jairo de Sender, Gorete Colaço, Fábio Bouillet, Rodrigo Jorge, Ricardo Bruno e Pedro Paranaguá, entre outros. Durante a festa, foi divulgado o resultado do concurso Casa Premium+um, que premiou os profissionais que mais pontuaram no programa nos últimos seis meses.

A dupla de arquitetos Bernardo Schor e Rogério Antunes ficou em primeiro lugar, seguida por Maranhão e Marilene Galindo - todos levaram carros New Beetle. Já Paola Ribeiro, Paloma Yamagata, Miriane Flores, Duda Porto, André Piva, Jairo de Sender e Alexandre Cardim ganharam viagens com acompanhantes a diversas cidades do mundo. “A disputa foi muito acirrada e os vinte primeiros arquitetos tiveram pontuação muito boa, por isso o presente é mais do que merecido”, explicou Francisco Grabowsky, diretor de marketing do Casa Shopping.

O evento comemorou também as diversas novidades do shopping: fachada completamente reformulada, o restaurante Ráscal, novo portalna internet e projeto de iluminação a LED, assinado por Peter Gasper. Para 2010, outra expansão está sendo planejada: serão mais seis mil metros quadrados de área construída, espaço que abrigará 40 novas lojas e 1500 vagas de estacionamento subterrâneo.

quinta-feira, 1 de outubro de 2009

Paredes com ilusão de ótica

Papel de parede da linha Caro Karo por R$ 560 o rolo de 10m x 50cm na By Floor

Papel de parede da linha Caro Karo na By Floor

A By Floor acaba de receber do fabricante alemão Marburg Wallcovering a coleção de papel de parede Caro Karo, com composições abstratas e geométricas formadas por linhas e desenhos seriados que parecem tremer e pulsar. Revival da Op Art no universo da decoração.

Diferentes composições óticas confundem o olhar

Diferentes composições óticas confundem o olhar

O rolo com 10m x 50cm custa 560 reais, incluído aplicação

O rolo com 10m x 50cm custa 560 reais, incluído aplicação

sexta-feira, 25 de setembro de 2009

Capitonê contemporâneo

Marca faz revival de um de seus maiores sucessos

Em comemoração aos seus 70 anos, a rede de decoração carioca Celina Design está relançando vários de seus hits. É o caso do sofá Lumini, que apresenta linhas retas em sintonia com almofadas estilo capitonê, fixadas no assento e no encosto.

A peça, disponível em três tamanhos (2,00, 2,25 e 2,50 metros, sempre com 95cm de profundidade e 81cm de altura), pode ser estofada em linho ou carmuça. Preços: com 2,00m: R$ 1.890; com 2,25m: R$ 2.090; com 2,50m: R$ 2.290.

quinta-feira, 10 de setembro de 2009

Angelo Bucci analisa o trabalho de Solano Benítez

... não estamos feitos de outra substância senão dos outros.
POR ANGELO BUCCI

Recentemente ouvi a citação ao lado de Solano Benítez. Ele não prescinde dos poemas para nos fazer ver as razões de seus projetos de arquitetura. A fonte, que ele citava, eu já não me lembro. Nem me lembraria, pois é na sua atuação que essas imagens ganham vida intensa, é nela que o seu sentido perdura na memória da gente. Os poemas são parte do arsenal que ele usa para nos fazer ver seu campo de ação, seu ideal de cidade e a causa em que ele se engaja.

Poesia ali é matéria. Melhor, é técnica. É ali, no campo simbólico, que ele confia a direção e o sentido das suas ações. Para ele, poesia é bússola, coordenada, é rumo de navegação.

Então, cabe à gente se perguntar: em que nave ele navega?

A nave, no caso, são as casas do Solano.

Mas como elas estão feitas?

De tijolos quebrados, alguém poderia responder. Aparentemente correta, essa resposta é profundamente falsa. Seria tola, como se boiasse perdida na superfície do mar em que ele navega, se não fingisse responder com o que sabe não ser o bastante. Pois a resposta esconde atrás da aparência de um material, em si precário, a elaboração cuidadosa e a sofisticação arquitetônica que se mobilizam na realização desses projetos.

É, afinal, uma resposta inaceitável. Pois, nessas obras, não existe a dimensão superficial.

Para olhar essas naves é preciso mergulhar no mar em que elas navegam e ali, imerso, saber ver. Sendo assim, não se partirá de outro pressuposto senão da consideração de que ali não existe um único tijolo quebrado. Tudo ali está solidário num conjunto armado de tal modo coeso que a unidade mínima não pode ser nada menos do que a obra inteira. Ali tudo tem integridade, ali todos os tijolos são perfeitos.

Suas obras são os templos da essência.

Essência de quê?

Da coerência de uma obra feita ao longo da vida do arquiteto.

PRECEDENTE

Em 1994 os trabalhos de Solano Benítez foram apresentados pela primeira vez fora do Paraguai. Foi em Portugal, por ocasião dos eventos de Lisboa Capital Ibero Americana da Cultura. Estávamos ali num grupo de - então, uns mais que outros - jovens arquitetos brasileiros: eu, Alvaro Puntoni, Luciano Margotto, Luiz Mauro Freire, Vinicius Andrade, Marcelo Morettin e Anna Julia Dietzsch. Todos éramos convidados para o evento com passagens pagas pelo governo brasileiro e hotel oferecido pela prefeitura de Lisboa.

Solano Benítez era o único representante paraguaio.

Nós, os brasileiros, estávamos ali não sem entusiasmo, mas também de certa maneira por força das circunstâncias.

Ele, por determinação. Pagara as próprias passagens; saíra do seu país pela primeira vez com o propósito de expandir seu campo de diálogo como arquiteto.

Logo nos juntamos como se fôssemos uma só delegação latino-americana.

Naquela época não era fácil entender as condições, as razões e os propósitos do seu trabalho.

Ele operava num contexto - aquele mesmo mar - desconhecido para nós. Trabalhava a partir de referências diferentes daquelas em que nós havíamos sido formados e produzia uma obra que não se podia classificar nas categorias que acreditávamos dominar.

Hoje, é mais fácil perceber isso. É mais simples notar que não discordávamos. Mas nos faltavam as palavras de maior entendimento. Afinal, vínhamos de contextos, que apesar de tão próximos e de tantos problemas comuns, eram feitos historicamente distintos. Assim, não compartilhávamos uma mesma base cultural solidamente constituída. Ali soubemos que se quiséssemos dividir uma identidade, ela precisaria ser construída.

Aquelas primeiras obras de Solano que vimos em Lisboa demonstravam que ele aceitava as condições e recursos disponíveis no contexto paraguaio - materialmente precária como ilustra um tijolo quebrado; culturalmente rica como ilustra a condição bilíngue da população de um país que não aniquilou a cultura precedente ao processo de colonização -, mas aceitava aquelas condições sem, contudo, resignar-se a elas. Ou seja, ele não se limitava à primeira configuração possível dos recursos de que dispunha. Ao contrário. Já ali, ensaiava - com protótipos submetidos à prova de cargas, com análises de esquemas estruturais que isolavam o papel de cada elemento resistente - a invenção de um repertório próprio de que ele se servia como uma plataforma para lançar os seus projetos. Depois, esse repertório ganharia um nível de elaboração que, creio, nenhum de nós poderia então vislumbrar.

Condomínio residencial Vila Gardner, de Gustavo Penna, em Nova Lima, MG

Mais um projeto arquitetônico de destaque em Nova Lima, Minas Gerais. A cidade localizada na região metropolitana de Belo Horizonte, mais precisamente no centro sul, tem atraído investimentos imobiliários e nomes de grandes arquitetos justamente por fazer divisa com uma das regiões mais ricas da capital mineira. Dessa vez nossa atenção volta-se para um condomínio de apartamentos incrustados no Vale dos Cristais, região montanhosa de difícil implantação, dentro de uma reserva natural protegida. Trata-se do Vila Gardner, conjunto de seis edifícios de construção e incorporação da Odebrecht, e projeto de Gustavo Penna.

O condomínio é o primeiro de um total de doze que serão erguidos pela construtora na região. Como estão em uma área de preservação, somente 20% da área total pode ser destinada à construção. "O que me entusiasmou no convite feito pela construtora foi a possibilidade de conceber um projeto de baixo impacto, com poucas superfícies impermeabilizadas", diz Penna. De fato, o terreno reservado aos edifícios tem 28 mil m2, enquanto a área construída dos seis soma 14,8 mil m2.

A primeira questão endereçada ao arquiteto foi sobre o conceito dos edifícios: como seria um apartamento de transição entre a cidade e a montanha? "O maior desafio foi criar um tipo de habitação compatível com esses dois momentos", explica Penna. A resposta está nas principais características do projeto: poucos pavimentos, poucos apartamentos, muitas áreas envidraçadas, varandas e grande permeabilidade. Os edifícios são perfeitamente adaptados às curvas de nível acentuadas do terreno, suas principais aberturas voltam-se para a vista exuberante dos vales ao redor. Cada bloco possui garagem, térreo mais quatro pavimentos com dois apartamentos cada, sendo que o último andar é reservado às coberturas dúplex com piscina, que não carregam a extrema verticalidade como característica principal. A planta de cada pavimento é curva, ora côncava, ora convexa, e organiza-se a partir de um eixo de circulação central. "As janelas se abrem para as áreas preservadas, os prédios não são geometrizados, reticulados, ao contrário, apresentam uma arquitetura mais orgânica, sinuosa", define.

O número reduzido de apartamentos conferiu uma escala precisa e harmoniosa ao condomínio. Um edifício não faz sombra no outro, e a implantação criou uma ambientação interna ilimitada, enquadrada pela extensa natureza do entorno. "O projeto de arquitetura existe graças à topografia, e não apesar dela", diz Penna, que completa "ela inaugura um pensamento, pois os prédios nascem escalados nos espigões".

A área dos apartamentos varia entre 270 m2 e 450 m2, sempre com quatro suítes e varanda inserida em meio às áreas íntima e social. Essa permeabilidade reforça a ideia de liberdade proposta pela implantação, onde os limites estendem-se para onde a vista alcança, e a mata e seus ruídos penetram os apartamentos. A garagem eleva-se no corpo da construção, e o fato de não ser enterrada libera mais área permeável.

Há uma pequena licença poética na área de lazer: com "nascente" na piscina, uma fenda de água revela as curvas de uma cobertura em balanço vazada, por onde se ergue a caixa d'água geometrizada. A imagem remete à beleza mais voluptuosa da arquitetura brasileira, talvez um tanto esquecida.

Todo o conjunto é monocromático e harmônico em relação à materialidade das montanhas. O granito impera em piso e fachadas, e também toma forma de maneira irregular, como saliências, em painéis estrategicamente localizados. Os edifícios não agridem a montanha, simplesmente organizam e enquadram vales e escarpas, na forma de molduras possíveis da generosa natureza do lugar.

domingo, 6 de setembro de 2009

O charme da madeira de demolição lavada

Recém-chegado em conteiner da China, o Rack com rodinhas saiu por R$ 5.900

Recém-chegado em conteiner da China, o Rack com rodinhas custa R$ 5.900

A Rug Hold acaba de receber da China, com exclusividade, um conteiner repleto de móveis de madeira de demolição “lavada”. Depois de lixada, a madeira recebe uma aplicação de seladora para proteção, garantindo um acabamento mais claro e visual mais leve.

A bandeja em madeira de demolicao lavada sai por R$ 400

A bandeja em madeira de demolicao lavada sai por R$ 400

São racks, estantes, mesas de centro, aparadores, armários altos e baixos, bancos e espelhos com diversas opções de tamanhos. Alguns móveis possuem rodas industriais e detalhes em placas de ferro oxidado.

quinta-feira, 3 de setembro de 2009

Arquitetos celebram abertura do Casa Cor Rio

Gorete Colaço criou uma Cozinha Gourmet de 132 metros quadrados. Já o arquiteto Caco Borges criou um Estúdio Inteligente, pensado para uma pessoa que procura ter mais tempo para si e aproveitar a casa.

Gorete Colaço criou Cozinha Gourmet de 132 metros quadrados. Já o arquiteto Caco Borges deu vida ao Estúdio Inteligente, pensado para pessoa que procura ter mais tempo para si e aproveitar a casa.

A 19ª edição de Casa Cor Rio abre para o público hoje no Jockey Club da Gávea, com 51 espaços e 76 arquitetos, decoradores e paisagistas participantes. A maior mostra de decoração da cidade apresenta soluções alternativas de moradia ocupando imóveis que não foram projetados para este fim, além de propor sofisticadas e divertidas maneiras de viver de forma sustentável e consciente.

Apostando na preservação do patrimônio histórico de um lugar, a Casa Cor Rio revitalizou a Tribuna C com oito estúdios compactos, de 40 a 75 metros quadrados, que ilustram realidades de comportamento: a de um jovem casal que vive em apenas 56m², a do estudante que está sempre em trânsito, a do casal que passa temporadas no Rio de Janeiro, a do colecionador de arte, a do casal com anos de casados, a de um profissional que usa o mesmo espaço para trabalho e moradia, a do aficionado por tecnologia e modernidade como uma forma de otimizar o tempo e a de um adepto da sustentabilidade como filosofia de vida.

Um dos destaques, o Jardim Burle Marx, com 1.400 metros quadrados, foi idealizado pelo escritório de Haruyoshi Ono, sócio de Roberto Burle Marx por 30 anos. O paisagista é o grande homenageado do Casa Cor Rio esse ano. Ao lado a Estufa, projetada por Ivan Rezende, abriga mudas de espécies tropicais em extinção, cedidas pela Reserva Natural Vale, que fica no município de Linhares, no Espírito Santo.

Você confere a cobertura completa do Casa Cor Rio 2009 em posts diários no site da revista Conceito A.

O Iluminador Maneco Quinderé sempre presente nos projetos mais inovadores da cidade. Haruyoshi Ono, à frente do escritório de Burle Marx, foi responsável pelos Jardim do parque de 1.400 metros quadrados que leva o nome do renomado paisagista.

O Iluminador Maneco Quinderé sempre presente nos projetos mais inovadores da cidade. Haruyoshi Ono, à frente do escritório de Burle Marx, foi responsável pelo Jardim de 1.400 metros quadrados que leva o nome do renomado paisagista.

O relógio criado por Hans Donner ganhou destaque no Foyer de Rachel Marques de Sá. Laura e Cristina Bezamat deram vida ao Café da Praça, com aposta em grandes nomes do design nacional para compor o ambiente.

O relógio criado por Hans Donner ganhou destaque no Foyer de Rachel Marques de Sá. Laura e Cristina Bezamat deram vida ao Café da Praça, com aposta em grandes nomes do design nacional para compor o ambiente.

Paola Ribeiro projetou o Estúdio do Casal, enquanto Jairo de Sender criou um Living em homenagem a atriz Christiane Torloni. Os arquitetos Chico Vartulli e Gabriel Dile uniram natureza com tecnologia no Café Nextel.

Paola Ribeiro projetou o Estúdio do Casal, enquanto Jairo de Sender criou um Living em homenagem a atriz Christiane Torloni. Os arquitetos Chico Vartulli e Gabriel Dile uniram natureza com tecnologia no Café Nextel.

Ana Lila Denton e A. Juarez Farias Jr. foram responsáveis pela Sala Bar, que apresenta mesa comprida com televisores embutidos. Já os arquitetos Tiago Freire e Marcelo Jardim criaram a Boutique Nespresso, espaço que promete degustações de café para todos os gostos.

Ana Lila Denton e A. Juarez Farias Jr. foram responsáveis pela Sala Bar, que apresenta mesa comprida com televisores embutidos. Já os arquitetos Tiago Freire e Marcelo Jardim criaram a Boutique Nespresso, espaço que promete degustações de café para todos os gostos.

Andrea Chicharo idealizou o Bar da Tribuna, onde criou um bar-ilha com balcão em corian laranja iluminado por dentro. O arquiteto Ivan Rezende investiu na sustentabilidade para dar vida a sua Estufa, inserida no jardim de Burle Marx.

Andrea Chicharo idealizou o Bar da Tribuna, onde criou um bar-ilha com balcão em corian laranja iluminado por dentro. O arquiteto Ivan Rezende investiu na sustentabilidade para dar vida a sua Estufa, inserida no jardim de Burle Marx.

Solange Medina esse ano ficou responsável pelo Restaurante da mostra, construido a partir de um almoxarifado abandonado do Jockey. A arquiteta Fernanda Pessoa de Queiroz projetou o Apartamento do Hóspede homenageando o Ano da França no Brasil. A inspirado veio das suítes do hotel Plaza Athénée, em Paris.

Solange Medina ficou responsável pelo Restaurante da mostra, construido a partir de um almoxarifado abandonado do Jockey. A arquiteta Fernanda Pessoa de Queiroz projetou o Apartamento do Hóspede homenageando o Ano da França no Brasil. A inspirado veio das suítes do hotel Plaza Athénée, em Paris.

terça-feira, 1 de setembro de 2009

11ª Mostra Artefacto Rio abre ao público

A varanda de Ana Maria Indio da Costa

A varanda de Ana Maria Indio da Costa é um dos destaques

A artefacto Rio de Janeiro inagurou a décima primeira edição de sua mostra com novas propostas de ambientes utilizando os itens da coleção 2009. Delicadeza e sofisticação aparecem nos projetos, que revelam bom gosto e tendências exclusivas quando o assunto é lifestyle.

A grande inspiração da coleção 2009 veio da moda: pespontos, recortes, costuras duplas e trançados que agregam ainda mais estilo ao produto. Uma simples bandeja de fibra vegetal vem adornada por duas alças em couro tressê, como se fossem alças de uma bolsa de grife.

Almofadas em tecido com detalhes em couro crocco, geométricos, de forte impacto visual. Uma poltrona com ferragens em couro e metal, referência imediata aos mocassins italianos. Sofás com capas em couro, molengas, desconstruídos, com grossos vivos, lembrando as bolsas de viagem. E nesta “viagem” cabem muitas referências, muitas informações.

:: Veja a lista dos profissionais da 11ª Mostra Artefacto Rio

Adriano Amado, Ana Lila Denton e Juarez Farias Jr., Ana Lúcia Jucá, Ana Luiza Jardim e Tina Pessoa de Queiroz, Ana Maria Índio da Costa;André Piva,Andréa Duarte e Guilherme Osborne, Beth Kalache e Letícia Leão, Carlos César Noronha (Maranhão), Cláudia Brassaroto, Cristina Brasil, Duda Porto, Jorge Delmas, Joy Garrido, Laura e Cristina Bezamat, Leandro Medeiros, Luiz Fernando Grabowsky, Luiz Fernando Redó e Carlos Hansen, Lycia Maia e Fabiana Bazbuz, Marilene Galindo, Mário Brasil, Maurício Nóbrega, Mônica Gervásio, Natália Paes e Simone Meira, Paloma Yamagata, Paola Ribeiro, Rachel Molinaro, Roberta Devisate, Roseli Muller, Sérgio Paulo Rabello e Solange Medina.

:: Confira alguns ambientes da mostra

O quarto do casal de Ana Lila Denton e A. Juarez Farias Jr

O quarto do casal de Ana Lila Denton e A. Juarez Farias Jr

O Café Beach & Country de Carlos Cesar Noronha, o Maranhão

O Café Beach & Country de Carlos Cesar Noronha, o Maranhão

O living com sala de jantar da Natália Paes Simone Meira

O living com sala de jantar da Natália Paes Simone Meira

O spa de Roberta Devisate

O spa de Roberta Devisate

O loft de Sergio Paulo Rabello

O loft de Sergio Paulo Rabello

O quarto com escritório de Joy Garrido

O quarto com escritório de Joy Garrido

domingo, 30 de agosto de 2009

Sede da Unilever, em Villa Elisa, Paraguai

Pré-fabricação de painéis de tijolos cerâmicos traz novas descobertas e tecnologias ao uso de materiais tradicionais - e, na forma de um brisesoleil, trabalha a imagem corporativa da sede da Unilever no Paraguai



A primeira visão que se tem do edifício, ao longe, é a do brise-soleil cerâmico que se ergue em perspectiva e protege a fachada sul da sede da Unilever, na pequena cidade de Villa Elisa, Paraguai, região metropolitana de Assunção. Um elemento de força, que trabalha a imagem corporativa da multinacional. Essa, aliás, era uma das exigências do concurso de anteprojeto vencido pela equipe do Gabinete de Arquitectura: um edifício que investisse na imagem corporativa, com valores ambientais, qualidade espacial e desenvolvimento com inovação. Era também necessário ser financeiramente atrativo e ter funcionalidade nos espaços propostos.

O local da obra herdava uma fábrica abandonada, com uma pequena edificação na porção leste e alguns pilares construídos. Uma das primeiras decisões foi utilizar a cobertura de aço da construção existente, de duas águas. Mas invertê-la e posicioná-la na parte oeste do terreno, passando a cobrir um novo espaço. A laje então exposta da antiga construção assumiu a função de um terraço-jardim.

Nas fachadas norte e sul, o brise é o protagonista. "As altas temperaturas no Paraguai fazem com que 47oC seja algo comum. Por isso, construir sombras é uma exigência", explica Solano Benítez. Para buscar eficiência do material e eficiência financeira de construção, desenvolveu-se um sistema de pré-fabricação de painéis cerâmicos, feitos com tijolos instalados "em pé" nas fôrmas, solução para gerar economia e máxima utilização do material. Primeiro, faz-se a estreita laje, que recebe os painéis, um a um. Há vergalhões apenas nas lajes. "Utilizamos o solo e a gravidade como aliados", conta. "Construímos como se constroem pontes, fazendo com que cada parte que se levante seja a que possibilite levantar a seguinte", explica.

A fachada norte, na parte posterior do terreno, foi a primeira a receber o brise. Por desconfiança dos engenheiros, ganharam reforços com cabos de aço. Mas estão lá apenas de enfeite: testes garantiram o equilíbrio do conjunto, submetido a provas de esforços. E a fachada sul, a principal, pôde receber o brise sem os cabos de aço. O desenho trabalha a perspectiva e brinca com o olho humano: dependendo de onde se está, não se percebe que a primeira laje, no alto, é paralela ao chão.

"Essa condição de olhar os materiais como uma matéria nos permite imaginar novas formas de trabalhar com peças que já temos à disposição, mas exigindo que os novos desenvolvimentos sejam capazes de responder a condicionantes antes não solicitadas pela tradição", diz Solano.

Na entrada do edifício, painéis de vidro dispostos em um quase ziguezague marcam a recepção, que traz cadeiras de chapas de aço também fabricadas pelo arquiteto. São feitas com apenas uma chapa com as extremidades cortadas na diagonal, e dobrada para que tenha seis lados. Na área do staff, o grande chamariz é o jardim de inverno, instalado de forma triangular a leste da planta, em uma abertura na antiga laje. Para seu fechamento, vidro. Sem nenhum caixilho ou outro suporte estrutural: os vidros se autossustentam. "Os vidros são erguidos como volumes, não como planos", explica Solano. São peças de 8 mm a 10 mm, instaladas na diagonal e com faces formando volumes em uma linha não contínua. A partir do meio, os volumes se invertem.

O tijolo cerâmico marca também os interiores. Seja nos vértices que delimitam o auditório, seja na cobertura cerâmica de alguns corredores ou como peças quebradas, com as pontas aparentes em uma das salas de reunião.

Na cobertura plana, tradicionais telhas cerâmicas cobrem o espaço para proteger a impermeabilização, evitam a superexposição da laje ao sol e delimitam o caminho em que não se pode pisar - enquanto deques de madeira guiam os visitantes aos espaços ocupáveis na área da laje da antiga edificação, hoje cumprindo também a função de terraço.

sexta-feira, 28 de agosto de 2009

Italiana Fhiaba chega ao Brasil

O refrigerador com cave integrada está à venda na Florense

O refrigerador com cave integrada está à venda na Florense

A Elettromec passa a distribuir com exclusividade os refrigeradores da marca italiana Fhiaba, reconhecida por seus produtos de alta performance, que aliam luxo e design.

Entre os lançamentos, o refrigerador em inox com máquina de gelo interna, sistema de resfriamento rápido de bebidas, que pode acompanhar adega climatizada com capacidade para 60 garrafas e prateleiras em madeira para melhor controle de umidade.

O preço médio do conjunto é de R$ 80 mil.

terça-feira, 25 de agosto de 2009

Dracena Home inagura no Itanhangá

A gaiola menor custa R$ 138, já a versão grande sai por R$ 218

A gaiola menor custa R$ 138, já a versão grande sai por R$ 218

A Dracena Home acaba de abrir as portas no Espaço Itanhangá. São mais de 400 itens para decoração que primam pela delicadeza, com foco na natureza, em geral feitos em madeira de demolição, alumínio reciclado, ferro forjado, vidro, resina e osso.

Vasos de alumino que imitam bambu gigantes estão entre os destaques da loja

Vasos de alumino que imitam bambu gigantes estão entre os destaques da loja

domingo, 23 de agosto de 2009

Casa da chácara Las Anitas, no Paraguai, do Gabinete de Arquitectura

Na casa de chácara, o tijolo cerâmico é protagonista: está nas lajes, nos piss, nas paredes e nos painéis que, em ziguezague, protegem a área de estar e desenham o corredor dos quartos


A cerca de 200 km de Assunção, um clima úmido dá outros ares à planície paraguaia. E foi em meio a uma neblina meio suíça, meio londrina, que encontramos a Las Anitas, uma casa na zona rural, implantada um metro acima da pista de pouso da chácara a que pertence.

Pela distância da capital paraguaia, esta é uma das poucas obras do Gabinete de Arquitectura que não foi construída por eles, mas por construtoras locais. E, mais uma vez, o tijolo cerâmico é o protagonista, adquirindo formas e funções variadas, como se desse um novo passo de dança a cada lugar que escolhe para pousar.

Uma grande fôrma vertical em ziguezague e com lados trapezoidais é a responsável por dar forma aos tijolos quebrados misturados com concreto, formando painéis de fechamento de 6 m de altura e apenas 4 cm de espessura. Os painéis foram fabricados já no local em que deveriam ser instalados e todos se autossustentam. A grande divisão em ziguezague percorre 36 m a oeste da planta, ora protegendo a área de estar, ora delineando um corredor na área das habitações privadas. Apenas uma parte dos painéis fica aparente na fachada oeste, pois estão recuados e cobertos pelo fechamento cerâmico que forma a caixa da fachada. A leste, portas de vidro de correr protegidas por uma cobertura de aço (a pedido do cliente) abrem a casa à paisagem e formam uma varanda.

Na cobertura, vigas de concreto em forma de V reproduzem os diagramas de esforço e são mais eficientes. "Elas resolvem uma estrutura complexa com uma menor quantidade de elementos", explica Solano Benítez. Tirantes metálicos trabalham com a viga.

A área das habitações é conformada em um retângulo ao norte da planta, que também recebe a cozinha e uma pequena sala. No nível superior há dois mezaninos: um com vista para a área de estar, outro, como um terraço, para a paisagem ao norte.

sexta-feira, 21 de agosto de 2009

Casa Abu & Font, em Assunção, Paraguai, do Gabinete de Arquitectura

Residência projetada para a mãe do arquiteto mostra uma arquitetura rígida na utilização de materiais e flexível nas funções. O térreo, fechado, traz segurança e intimidade. Mas por um sistema de roldanas, as portas de madeira se abrem aumentando e transformando o espaço em uma ampla área de convívio



"Minha mãe estava com medo." Essa frase sempre acompanha as explanações de Solano Benítez ao falar da Casa Abu, a residência projetada para sua mãe em um bairro de Assunção. O medo tem uma explicação: um de seus parentes tinha acabado de ser sequestrado.

A casa, então, tinha de lhe transmitir segurança. "Construir para proteger uma casa contra todas as intempéries, do sol e das chuvas e proteger das coisas que fortalecem a indiferença, o medo e a solidão. Uma casa como ferramenta de resistência, onde de novo se abrigue a vida", diz Solano no memorial da casa.

A senhora Abu (o nome vem de abuela, avó em português), mãe de Solano, não viveria só. "Na casa também mora um dos meus irmãos, solteiro. O único inteligente", explica, brincando, Solano. E está sempre habitada por muitas pessoas: em seus 750 m2, permite horas de intimidades e horas de reunião de família em fins de semana que podem chegar a receber 40 pessoas: são sete filhos (seis deles casados) e 25 netos. A arquitetura, aqui, é quem se transforma para abrigar com intimidade e segurança quando a casa está vazia, e com espaço e grandes aberturas quando se enche de gente.

Para isso, uma das primeiras soluções foi inverter o conceito de terraço-jardim. E o grande espaço de convívio abre-se no térreo. É nesse pavimento que fica a sala, em um vão livre de 15 m, amparada por portas que, por um sistema de roldanas, podem se abrir totalmente. "É o conceito de abertura cumprindo o que seu nome lhe pede", diz Solano. Abertas, unem o jardim frontal e posterior com sala. Nesse pavimento também fica parte dos serviços: cozinha, despensa e lavanderia. Todas discretas, a nordeste da planta.

A casa é sustentada por duas vigas Vierendeel de 14 m, que descarregam seu peso em quatro pilares localizados nos limites do terreno. Viguetas longitudinais equilibram as tensões internas. As vigas Vierendeel são "furadas", o que atinge uma das premissas do trabalho de Solano: buscar a maior eficiência dos materiais. E todo esse conjunto é arrematado por uma laje cerâmica presa por cabos de aço, e aparente na sala. Em forma de abóbada, a laje da casa Abu fez Solano se emocionar quando esteve na praça do Patriarca, em São Paulo, e viu o projeto da cobertura, de Paulo Mendes da Rocha (2002). "Elas têm a mesma ideia e quase a mesma dimensão. Mas Paulo usou outra forma de sustentação", conta.

É possível ver os tijolos da laje dispostos de forma inclinada. "Assim, aproveitamos mais seu comprimento: inclinados passam a ter um comprimento de ponta a ponta maior do que deitados", explica Solano. Mais uma vez, a busca pela maior eficiência dos materiais. O canteiro funciona como um laboratório. "Se não pesquisamos, se não assumimos a possibilidade do erro, nunca encontraremos um novo resultado", diz.

E o tijolo é explorado em formas e funções variadas.

"É o material de construção mais barato em nosso país, e é utilizado nesta casa no extremo de suas capacidades", diz Solano. O tijolo compõe a laje, o piso da entrada, o fechamento (com as paredes externas duplas) e, ainda, é o que forma os elementos vazados que fazem a fronteira entre a sala e a rampa que leva ao piso superior - onde está a parte privada da casa: quatro dormitórios, incluindo o de Abu na fachada noroeste, recortado por baixas e estreitas aberturas retangulares. O calor paraguaio exigiu soluções como a altura de 5 m da caixa que forma o andar superior, o que aumenta o volume de ar no espaço - os dormitórios, nos extremos da planta, conservam o maior volume de ar, devido à inclinação da cobertura cerâmica.

O subsolo, onde se chega por uma discreta porta que se abre a uma escada, carrega um ambiente de calma. É aqui que mora o filho solteiro. O controle de temperatura é aquele típico de espaços que estão abaixo da terra. Jardins fazem a intermediação entre as habitações e o exterior, visível apenas por uma pequena abertura que dá ao jardim a noroeste da planta. Nota-se com mais precisão, nesse espaço, a utilização dos vidros reciclados, de tamanhos diversos, que permeiam toda a casa. Sempre na busca da mais eficiente aplicação dos materiais. "Onde não há muito, a austeridade é mais do que necessária. E a estratégia para consegui-la é operar apenas com o imprescindível", conclui Solano.

terça-feira, 18 de agosto de 2009

Leve Portinari para casa

A tela Descobrimento do Brasil é uma das obras que ganhou versão em gravura

Clássicos como O Descobrimento do Brasil ganharam versão em gravura

Que tal ter um Portinari na sala? A boa notícia é que as reproduções de telas famosas do pintor brasileiro com maior projeção internacional acabam de chegar ao Rio, e estão à venda na Vilaseca Assessoria de Arte. Gravuras de clássicos como o Lavrador de Café e o Descobrimento do Brasill estão entre os títulos que integram o acervo da loja.

As cópias, impressas em tela, tem autorização do herdeiro de Portinari, seu filho João Candido, que detém os direitos autorais sobre as pinturas do pai. O preço médio das gravuras é de R$ 800, com acréscimo de R$ 500 quando utilizado chassi especial de cedro. A loja oferece ainda molduras especiais para acompanhar as obras.

segunda-feira, 17 de agosto de 2009

Arquitetura de interiores dribla espaço exíguo do escritório da Glem



Diversos locais especialmente criados para atender os Jogos Pan-Americanos no Rio de Janeiro perderam suas funções após o evento. É o caso das áreas sob a arquibancada de concreto do tombado Estádio de Remo, na Lagoa Rodrigo de Freitas. Sob concessão da empresa de empreendimentos imobiliários Glem, o espaço ganhou novas ocupações, como o escritório da própria empresa instalado em uma faixa da área disponível.

"O programa consistia em colocar em um espaço extremamente desfavorável e exíguo - sob um canto triangular da arquibancada - um centro de operações, salas de diretoria, três salas de reunião formais e espaços para os encontros informais, atendimento, copa e vestiários", contam os arquitetos Ivo Mairenes e Rafael Patalano, responsáveis pelo projeto.

O escritório executou o projeto com maestria, dando ao local uma atmosfera moderna, prática e sofisticada, assim solicitada pelo cliente. A solução foi dividir o vão em três níveis, com lajes de concreto pré-moldado para acomodar o programa. Como o primeiro dos três níveis é semienterrado e as fachadas são atreladas ao design do estádio, os arquitetos criaram um chamariz no interior, tirando partido do vazio central permeável que interliga todos pisos. Assim, instalaram um grande balaio, tramado com vigas de madeira laminada de eucalipto e bambu em contraste com a rigidez do concreto aparente.

Nesse espaço irregular acontece a circulação vertical, definida por escadas curvas de concreto amparadas por corrimão de aço inox, e a horizontal, com uma passarela de vidro no segundo piso. "Por causa desse vazio, os usuários deixam de se encaixar em seus respectivos locais de trabalho para participar de maneira dinâmica e interativa de todo o edifício", explicam os arquitetos.

Iluminação com segurança A cobertura de concreto não permitia aberturas, e as poucas existentes ficavam restritas às duas únicas pequenas fachadas. Uma delas, quase toda ocupada pela rampa de acesso à arquibancada que, por ser pública, facilitaria o acesso indesejável ao escritório, exigiu um planejado e refinado sistema de segurança. Apesar de mais suscetível a invasões, esse lado da construção oferecia a visão da lagoa e do Cristo Redentor. Para que apenas a luz e as belas vistas pudessem adentrar o escritório, planejaram-se longos e estreitos rasgos nas alvenarias.

Já a fachada dos fundos era mais alta e segura, mas se abria para um grupo de confusas e precárias construções. O projeto barrou a poluição visual, permitindo a entrada de luz natural por um semicírculo de vidro translúcido de segurança, que definiu esse plano.

De acordo com os arquitetos, tanto o mobiliário quanto as divisórias, portas e forros acompanham a filosofia de contrastes determinada pela arquitetura. Um trabalho elaborado de marcenaria define as áreas internas de cada pavimento. No primeiro piso, paredes curvas otimizam o espaço irregular. No segundo, como uma colmeia, divisórias de correr formam os ambientes da diretoria, mas possibilitam a sua integração quando necessário. Nos dois pavimentos inferiores, o forro de gesso embute lógica, elétrica e iluminação, e personaliza os espaços com seu desenho criativo.

A luz artificial nos locais de trabalho é básica, de forma a contribuir com a produtividade dos funcionários. Já na circulação, a luz foi planejada com mais requinte, destacando a trama do balaio e dando dramaticidade ao coração do escritório.

sexta-feira, 14 de agosto de 2009

Poltrona Costela em série numerada

A poltrona sai por R$ 7.218 no showroom Hetty Goldberg

A poltrona sai por R$ 7.218 no showroom Hetty Goldberg

Criada em 1956 pelo arquiteto e cenógrafo argentino Martin Eisler, a poltrona Costela volta a ser fabricada em série numerada, com direito à assinatura de Eisler gravada na base em aço inox, com autorização e supervisão de sua família.

A produção inclui ainda pufe e sofá de dois e três lugares com almofadas em capitonê no assento e no encosto, presas na base por velcros. Os pés sobre sapatas basculantes garantem firmeza ao sentar. A peça saiu de linha em 1963, e de lá para cá, só podia ser encontrada através de antiquários e colecionadores. Agora está no Rio com exclusividade no showroom Hetty Goldberg.

terça-feira, 11 de agosto de 2009

Papel de parede mutante

A coleção Patent Color, do fabricante alemão Marburg, chega a carioca Guilha

A coleção Patent Color, do fabricante alemão Marburg, chega a carioca Guilha

Que tal mudar a cor do papel de parede da sua casa a cada nova decoração, sem desgrudá-lo da parede? A coleção Patent Color, desenvolvida pelo fabricante alemão Marburg em celulose com algodão, oferece várias opões de texturas e desenhos em alto relevo, sempre na cor branca. Depois de colado na parede, é só pintar (ou repintar) nas cores que você mais gosta, usando tinta látex à base de água ou acrílica.

A novidade acaba de aterrissar na Guilha do Casa Shopping. O preço do rolo de papel com desenhos em alto-relevo, medindo 1 metro por 5 metros de comprimento é R$ 398, com R$ 45 por cada rolo colocado.

domingo, 9 de agosto de 2009

Italiana Fhiaba chega ao Brasil

O refrigerador com cave integrada está à venda na Florense

O refrigerador com cave integrada está à venda na Florense

A Elettromec passa a distribuir com exclusividade os refrigeradores da marca italiana Fhiaba, reconhecida por seus produtos de alta performance, que aliam luxo e design.

Entre os lançamentos, o refrigerador em inox com máquina de gelo interna, sistema de resfriamento rápido de bebidas, que pode acompanhar adega climatizada com capacidade para 60 garrafas e prateleiras em madeira para melhor controle de umidade.

O preço médio do conjunto é de R$ 80 mil.

sexta-feira, 7 de agosto de 2009

Butzke lança nova linha de mobiliário

Linha Jacarta está à venda na carioca Novo Ambiente

Linha Jacarta poderá ser adquirida pelo site da marca

A grife catarinense Butzke lançou na Abimad 2009, a maior feira de alta decoração da América Latina, a linha Jacarta, composta de sofá, poltrona e mesa de centro, com dimensões generosas, e acompanhada por set de almofadas super bacanas.

Destaque para o sofá Jacarta com chaise

Destaque para o sofá Jacarta com chaise

Além da linha Jacarta, a Butzke lança também o aparador Copacabana, acompanhado ou não de banqueta. Um produto coringa que pode ser usado como mesa, aparador, büffet, bancada de trabalho, entre outras possibilidades. Outras novidades são a cadeira de balanço Arpoador e biombos, com painel interior em tecido.

A mesa aparador Copacabana, com acabamento em laca preta

A mesa aparador Copacabana, com acabamento em laca preta

quarta-feira, 5 de agosto de 2009

Lareira de vidro para curtir o inverno carioca

Um motivo a mais para reunir amigos e degustar um bom vinho

Um motivo a mais para reunir amigos e degustar bons vinhos

Já pensou ter uma lareira de vidro na sala de estar? É o que propõe a marca alemã Schott, que acaba de lançar no Brasil o vitrocerâmico Robax, um super vidro que pode suportar cinco mil horas de exposição a temperaturas de até 560 graus. Com ele, o ambiente fica aquecido sem que a proteção se altere, evitando fagulhas e fumaça.

O vidro protetor tem apenas quatro milímetros de espessura

O vidro protetor tem apenas quatro milímetros de espessura

Com apenas quatro milímetros de espessura, o vidro Robax serve não só para lareiras e fornos, como também para painéis de radiadores de calor, placas de cobertura para projetores luminosos e refletores e, ainda, em aplicações especiais, como envidraçamentos. Um item que adiciona conforto térmico e charme, com segurança, na decoração.

Com 104 m², este chalé em Monte Verde é um sonho

 

Estrutura de madeira, telhas de concreto, panos de vidro e pedra canjiquinha compõem esta casa de campo

Um casal que mora em Praia Grande, SP, tinha um terreno de 7 500 m² em Monte Verde, estância serrana de Minas Gerais, e sabiam o que queriam: de imediato, uma cabana e, para o futuro, uma pousada. Em 2002, eles pediram aos arquitetos paulistas Paulo Elias e Leandro Alegria um projeto com estrutura de madeira, telhas de concreto e pedra do tipo canjiquinha. “Quanto ao visual da cabana, a proposta foi fazer algo diferente dos chalés alpinos, que pipocam na região”, emenda Leandro. Os profissionais estudaram a melhor implantação no lote, buscaram materiais e recursos para aquecer a construção, além de valorizarem a vista e a privacidade. A obra durou cerca de um ano e incluiu várias melhorias no terreno: cortes e aterros, abertura de acessos, infraestrutura elétrica e hidráulica. No fim dos trabalhos, a proprietária ficou grávida e a lavanderia no subsolo virou uma suíte para a criança. “Ficou tão personalizado que eles desistiram de posteriormente alugar o chalé”, conta Leandro. Mas não abandonaram a ideia da pousada, hoje concluída: os donos conheceram os pais de Leandro e os convidaram para tocar o negócio. Estas 28 fachadas de chalés e casas de madeira são pura inspiração para você também realizar esse sonho.

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Um deque de 7 x 4 m amplia o espaço de estar. O desenho da cobertura privilegiou o uso de vigas robustas (de 28 x 6 cm) em lugar de tesouras, que atravessariam o teto no ambiente interno. Essa solução permitiu sustentar o peso das telhas de concreto (Tégula), mantendo a sensação de que o pé-direito é elevado no interior. Projeto de Paulo Elias e Leandro Alegria.

 

 

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A casa fica apoiada sobre uma caixa oca de 50 cm de altura, de concreto e alvenaria, que impede a subida da umidade. A exceção ocorre na sala de estar, que incorpora esses centímetros visando atender ao desejo do cliente de um pé-direito mais alto (4,20 m). As esquadrias de cumaru foram desenhadas e produzidas pelos arquitetos, donos da marcenaria Arteoficina. “Alternei painéis fixos e folhas de correr para simplificar e baratear”, diz Leandro. Os deques são de ipê. Projeto de Paulo Elias e Leandro Alegria.

 

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O spa tem iluminação zenital (vinda do teto), uma cobertura de policarbonato translúcido fixada acima do pergolado. “Uma grelha no alto deixa o ar quente sair e evita o gotejamento do vapor condensado”, diz Leandro. Projeto de Paulo Elias e Leandro Alegria.

domingo, 2 de agosto de 2009

Pastilhas com estilo em projetos de cozinha

A cozinha projetada pela arquiteta Cláudia Santos combina tons de pastilhas, em nuances de inox, com os eletrodomésticos

Cozinha projetada por Claudia Santos combina tons de pastilhas, em nuances de inox, com os eletrodomésticos

Escolher o revestimento certo para a decoração de uma cozinha pode ser uma ótima opção para imprimir estilo e personalidade ao ambiente. Convidamos quatro arquitetas para sugerir idéias e soluções para transformar o cômodo com pastilhas e texturas irreverentes, seja para chão ou parede, apostando em design e variedade de cores e materiais.

Claudia Santos
Na cozinha projetada por Claudia Santos, a idéia foi criar uma parede de pastilhas grandes, no tom inox combinando com os eletrodomésticos. “O ambiente ficou charmoso e moderno”, afirma a arquiteta. Além disso, ela acredita que a utilização das pastilhas nessa tonalidade e tamanho sugerem novo olhar sobre o cômodo. “Geralmente as pastilhas usadas nas cozinhas são na tonalidade vermelha ou ameixa. Nuances de prata raramente são uma opção”, explica.

Emmília Cardoso

Para este projeto, Emmília Cardoso também optou por pastilhas no tom inox para a cozinha. A arquiteta utilizou pastilhas médias somente em uma parte da parede para dar um diferencial contrastante com os eletrodomésticos e o piso em madeira. “Optei por uma pastilha brilhante, para refletir os utensílios do local. O brilho metálico é o grande destaque da cozinha”, conclui Emmília.

Monique Granja

Monique Granja usou a criatividade no projeto de divisória para cozinha integrada. A arquiteta optou por pastilhas com diferentes tonalidades de marrons, criando harmonia com a sala de jantar. “Como era um ambiente integrado, apliquei uma cor alegre, que pudesse ser aproveitada no restante do espaço”, explica. Ela aproveitou a tonalidade das pastilhas da divisória como suporte nos detalhes também da sala de estar, criando um ambiente em completa sintonia.

Sophia Galvão

Misturar nuances foi a solução de Sophia Galvão ao criar esse projeto para cozinha em Itaipava, região serrana do Rio. “Minha idéia era utilizar as pastilhas na parede, como convencionalmente é feito. Contudo, achei mais interessante utilizar no chão”, explica. A arquiteta optou por pastilhas grandes, devido a localidade as quais seriam aplicadas. As cores branco e preto foram pensadas para combinar com a bancada em mármore preto e os eletrodomésticos brancos.

sexta-feira, 31 de julho de 2009

Chaise-longue: convite ao descanso e à preguiça

A espreguiçadeira pode ser utilizada no solo ou na piscina

A espreguiçadeira Anelídeos pode ser utilizada no solo ou na piscina

Dentro do universo do design, nada melhor para comemorar o Ano da França no Brasil do que falar das chaises-longues. Famosa após integrar ambientes de palácios da corte francesa no século 18, a peça entrou definitivamente no imaginário popular após o primeiro projeto profissional, criado em 1928 pelo célebre arquiteto francês Le Corbusier.

Cadeira flutuante
A espreguiçadeira que abre o post, pensada para áreas de lazer, vai além da capacidade de uma chaise-longue tradicional. A forma inusitada da Chaise-Longue Anelídeos é aliada a uma característica também inovadora: a cadeira é flutuante, podendo ser utilizada no solo ou em piscinas. A sucessão de fatias de E.V.A. através de uma espinha dorsal em inox promove, ainda, uma mudança de comportamento corporal, gerando movimento. Custa R$ 2.630.

Assinatura Le Corbusier
Além de extremamente confortável e versátil, a chaise-longue rouba a cena deixando o ambiente descontraído e, ao mesmo tempo, original. É o caso da luxuosa chaise-longue com estrutura em aço carbono pintado de preto semi-fosco, tubo cromado e espuma revestida em couro de vaca brancoier. Com design assinado por Corbusier, é um item clássico na decoração. Sai por R$ 3.379.

Revestida em couro natural, peça tem design assinado por Corbusier

Revestida em couro natural, peça tem design assinado por Corbusier

As duas peças estão à venda no site Obravip.com, boutique virtual, super bacana, de alta decoração e acabamentos.

quinta-feira, 30 de julho de 2009

Bernardo Krasniansky

Escultura mescla metal com resina

Sofisticada, esculturas do artista mesclam elementos como metal e resina

As criações do designer paraguaio Bernardo Krasniansky, radicado em São Paulo, abusam da mistura de elementos para produzir peças únicas, que aliam artesano e tecnologia na medida certa. No Rio de Janeiro, suas produções podem ser encontradas na InterStudio de Ipanema.

A irreverência também está presente nas obras de Bernardo Krasniansky

A irreverência também está presente nas obras de Bernardo Krasniansky

“As peças do Bernardo são maravilhosas. Muitas pessoas chegam procurando, seus admiradores são fiéis. Ultimamente, as que mais tem saído são as de mdf laqueadas, que possuem um toque de bom humor sem perder a elegância”, comenta a arquiteta Miriam Gorin, que mantém parceria para vender as obras do artista em sua loja há mais de dez anos.

quarta-feira, 29 de julho de 2009

Da plantação de café para sua casa

Placa de revestimento em madeira Ecopanel Cafe, da linha Mosaic Antique, na By Floor

Placa em madeira Ecopanel Café, da linha Mosaic Antique, na By Floor

A By Floor acaba de receber o Ecopanel Café, um composto de madeira fabricado de forma semi-artesanal a partir de fontes renováveis e sustentáveis de lavouras que se tornam improdutivas após algumas décadas de colheita. No lugar de derrubar estas árvores, o fabricante aproveita sua madeira enquanto as novas mudas são plantadas.

O resultado chega à loja carioca em painéis/placas de tamanho padrão (1,85m x 0,90m), com espessura média de 11mm, ideal para revestir paredes, portas, armários, bancadas e móveis. Com visual antigo e rústico, o produto está disponível nas versões Mosaic (pastilhas) e Linea (em réguas finas), ambos com opção de acabamento imperfeito (Antique) ou liso (Classic).

segunda-feira, 27 de julho de 2009

A ordem é renovar

A bela e confortável residência continuava em bom estado, mesmo após dez anos da sua construção, mas o jovem casal de proprietários decidiu atualizar os espaços com as novas tendências da decoração. “O foco era a modernização da casa e, para isso, pequenas mudanças foram feitas como a troca das maçanetas, as cores das paredes e a renovação do mobiliário”, explica a designer de interiores Vera Teixeira, autora da intervenção visual.

Uma característica perceptível assim que se analisa o projeto é a utilização de cores fortes e a integração das salas de jantar, living, e sala com lareira. No living, o preto está presente nos sofás, na mesa de centro e nas formas orgânicas do tapete. Além de grandes janelas, o espaço possui um projeto luminotécnico imponente, onde foram espalhadas diversas lâmpadas dicroicas embutidas no forro rebaixado com gesso e nichos decorados por orquídeas.

A arquiteta também abusou de materiais leves como vidro e espelhos, personalizando os ambientes. A mesa de jantar com oito lugares possui tampo de vidro, assim como as mesas laterais ao lado do sofá e o aparador que serve como bar. Os espelhos foram utilizados ao lado da lareira, conferindo amplitude ao espaço.

O destaque fica por conta da poltrona estilo retrô revestida com tecido floral. Os tapetes de fibra alta também estão em toda a parte em diversos formatos e cores.

O living do pavimento superior também segue o estilo contemporâneo das demais áreas. O sofá em “L”, revestido com tecido suede, dispõe de charmosas almofadas de seda. Na parede, o destaque fica por conta do painel de tecido branco que possui lâmpadas embutidas, dando ao ambiente iluminação intimista. Com identidade própria, a lareira foi revestida com painel de madeira.

No quarto da adolescente, aconchego é a palavra de ordem. A cama conta com colcha de seda lilás, contrastando com a bancada de estudos laqueada em branco. Para o quarto da filha caçula, a utilização do rosa foi fundamental para deixar o ambiente bem feminino. Desde a parede, brinquedos, roupas de cama, cortinas e acessórios, tudo possui algo que transmite esta ideia. Para ampliar o espaço, os armários contam com portas corrediças e espelhos.

Amplo e arejado, o quarto do casal acomoda cama e sala de TV. Para aquecer a decoração, a cabeceira da cama foi revestida com veludo, as cortinas são de seda e os criados-mudos foram confeccionados em madeira escura.

Outro espaço que tornou-se muito utilizado pela família foi a varanda. A área abriga estar composto por sofás e poltronas e uma mesa para refeições. Tudo em perfeita harmonia com o projeto paisagístico feito com grandes vasos.

O resultado garantiu à família novos cenários repletos de beleza e conforto.


O amplo estar ganhou destaque através do novo sofá e da mesa de centro com tampo de madeira e espelho, Sierra Móveis. As paredes foram revestidas com tom prata, Suvinil, e projeto luminotécnico, desenvolvido pela arquiteta.