quarta-feira, 5 de agosto de 2009

Com 104 m², este chalé em Monte Verde é um sonho

 

Estrutura de madeira, telhas de concreto, panos de vidro e pedra canjiquinha compõem esta casa de campo

Um casal que mora em Praia Grande, SP, tinha um terreno de 7 500 m² em Monte Verde, estância serrana de Minas Gerais, e sabiam o que queriam: de imediato, uma cabana e, para o futuro, uma pousada. Em 2002, eles pediram aos arquitetos paulistas Paulo Elias e Leandro Alegria um projeto com estrutura de madeira, telhas de concreto e pedra do tipo canjiquinha. “Quanto ao visual da cabana, a proposta foi fazer algo diferente dos chalés alpinos, que pipocam na região”, emenda Leandro. Os profissionais estudaram a melhor implantação no lote, buscaram materiais e recursos para aquecer a construção, além de valorizarem a vista e a privacidade. A obra durou cerca de um ano e incluiu várias melhorias no terreno: cortes e aterros, abertura de acessos, infraestrutura elétrica e hidráulica. No fim dos trabalhos, a proprietária ficou grávida e a lavanderia no subsolo virou uma suíte para a criança. “Ficou tão personalizado que eles desistiram de posteriormente alugar o chalé”, conta Leandro. Mas não abandonaram a ideia da pousada, hoje concluída: os donos conheceram os pais de Leandro e os convidaram para tocar o negócio. Estas 28 fachadas de chalés e casas de madeira são pura inspiração para você também realizar esse sonho.

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Um deque de 7 x 4 m amplia o espaço de estar. O desenho da cobertura privilegiou o uso de vigas robustas (de 28 x 6 cm) em lugar de tesouras, que atravessariam o teto no ambiente interno. Essa solução permitiu sustentar o peso das telhas de concreto (Tégula), mantendo a sensação de que o pé-direito é elevado no interior. Projeto de Paulo Elias e Leandro Alegria.

 

 

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A casa fica apoiada sobre uma caixa oca de 50 cm de altura, de concreto e alvenaria, que impede a subida da umidade. A exceção ocorre na sala de estar, que incorpora esses centímetros visando atender ao desejo do cliente de um pé-direito mais alto (4,20 m). As esquadrias de cumaru foram desenhadas e produzidas pelos arquitetos, donos da marcenaria Arteoficina. “Alternei painéis fixos e folhas de correr para simplificar e baratear”, diz Leandro. Os deques são de ipê. Projeto de Paulo Elias e Leandro Alegria.

 

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O spa tem iluminação zenital (vinda do teto), uma cobertura de policarbonato translúcido fixada acima do pergolado. “Uma grelha no alto deixa o ar quente sair e evita o gotejamento do vapor condensado”, diz Leandro. Projeto de Paulo Elias e Leandro Alegria.

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